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Antonio Canossa, Pesquisador de Clínica Médica
Antonio Canossa
Comentário · mês passado
Gente, essa história de construir guarda corpo na divisa do terreno, não tem solução que não seja judicialmente.
Construíram um condomínio colado com minha casa com terraços que possuem guarda corpo na divisa com meu terreno e as pessoas ficam debruçadas pra dentro do meu terreno conversando alto, fumando, bebendo, fazendo churrasco e jogando lixo em cima do meu telhado e quintal.
Nas sacadas dos apartamentos existem extensões que ultrapassam o limite de 1,5m de recuo e as pessoas andam em cima do meu telhado como se fosse quintal do condomínio.
Reclamei na Prefeitura de São Paulo, na gestão Bruno Covas/Ricardo Nunes e não tomaram nem conhecimento.
Fiz a mesma reclamação no Ministério Público de uma série de irregularidades, inclusive o despejo de esgoto doméstico nas calhas de águas pluviais da Rodovia dos Bandeirantes; o MP Paulista pediu informações à prefeitura que de pronto respondeu que o proprietário tinha projeto em aprovação e que tinha direito de continuar com a obra, mesmo sem alvará.
Ainda inconformado fiz a Denúncia no MP Federal - Aí sim a SABESP veio fiscalizar e obrigou o proprietário a construir um biodigestor para esgoto e bombear para a rede pública coletora de esgoto e não despejar nas calhas de águas pluviais da rodovia.
Enfim, foi só o que corrigiram. O restante das irregularidades tais como recuo da testada do terreno, janelas perpendiculares às divisa com menos de 0,75m,
Corrimão de escada na divisa de terreno, Guarda corpo em todas as divisas com terrenos vizinhos nem se importaram.
A prefeitura fez vistas grossas e deu o alvará para o proprietário.
Hoje o condomínio é este conjunto de irregularidades, regularizado, porque o proprietário é um Deputado Estadual do partido do governo municipal e a filha do indivíduo é secretária de uma pasta do município.
Aí por trás tem apoio de Administradora Regional de subprefeitura, que foi assessora de gabinete na A.L. de São Paulo e um monte de corruptos de menor poder, que aprovam projetos naquela base que todos conhecem.
Assim, é o nosso país, onde para o pistolão, a lei é outra.
Para os pobres o rigor da lei e para os privilegiados as jurisprudências e vistas grossas.
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